Por ela eu grito. Grito bem alto, para que venha ter comigo, me abrace e diga que me ama ou que até nem diga nada, mas que esteja comigo, porque a sua presença aquece o meu coração e faz meu lábios desenharem suavemente um sorriso verdadeiro, por mais curto que seja. Porém, ela não vem e olho fortemente para o céu, não sei bem porquê, talvez como uma forma de pedido a Deus, para que a traga para junto de mim. Infelizmente, não vejo maneira de a olhar nos olhos e deito-me a rever, uma por uma, todas aquelas fotografias que representam os momentos que construímos e até mesmo aqueles que podemos e vamos construir juntos, de modo a que, no meu pensamento, apenas estejam presentes as carícias típicas dela, o sorriso, a voz, aquele brilho esplêndido dos seus olhos e tudo o que lhe pertence e desta forma o meu coração acende e sinto uma paixão incondicional a dominá-lo.
Sinto que só nós podemos observar e sentir o quanto nos faz feliz estar deitados numa praia um ao lado do outro e depois percorrermos a praia com uma máquina fotográfica na mão, desenhando momentos únicos que aquecem os nossos corações, quando são relembrados.
Fecho os olhos por uns minutos ao som da nossa música e ao reabrir, com esperança de já não ter saudades, sinto-as ainda mais e concluo que só me resta esperar, porque nesta vida, ser paciente é uma virtude, apesar do meu coração apaixonado não o ser. Contudo eu espero, espero por te ver e espero que não demore, pois quero realizar um esboço da nossa paixão a teu lado. Mas enquanto aguardo, o meu coração vai gritando uma só palavra, com esperança que o teu a oiça: amo-te!

Sabes? Adoro!
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